sábado, 11 de setembro de 2010

Não se julga um coração


Nosso sonho se perdeu no fio da vida. Eu fui embora, sem feridas. Sem despedidas. Eu quis ver o mar. Se voltar desejos ou se eles se foram mesmo, lembre da nossa música. Se lembrar dos tempos, dos nossos momentos, lembre da nossa música. Nossas juras de amor, já desbotadas. Nossos beijos de outrora, foram guardados. Nosso mais belo plano, desperdiçado. Nossa graça e vontade, derretem na chuva. Um costume de nós, fica agarrado. As lembranças, os cheiros, dilacerados. Nossa bela história, ficou no passado. Mas o amor que te tenho, é enorme, e nunca vai se acabar.

Estou sentindo falta de te ter


Queria saber se ainda pensa, se o faço ter boas lembranças, se tudo está mantido lá dentro do peito, o que o faço sentir. De todos os lugares que passei, eu busquei e não consegui encontrar alguém que pudesse se comparar a ele. De tudo o que senti, dos abraços e beijos que dei, nenhum se igualou, sequer chegou perto. Ninguém me fez sorrir daquele jeito outra vez ou fez com que o coração esmagasse sentindo aquela saudade em questão de minutos. De todas as noites, nenhuma delas foi tão cheia de sonhos como eram quando ele estava aqui. Os olhos brilham menos do que antes e é costume tentar buscar em tudo o que vejo o que eu já não sinto, busco o que me fazia sentir. Procuras inúteis, pessoas não se comparam de nenhuma maneira ao que ele foi todo aquele tempo. Desejar o que acredito ser meu por toda a vida tem sido a forma mais terrível de desejo. E que se perca aqui em mim e que se perca nesse mundo e não volte se for partir outra vez.